José Fernando Jucá

Engenheiro Civil pela Universidade Federal de Pernambuco, Mestre em Geotecnia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Doutor pela Universidad Politécnica de Madrid e Pós Doutor pela Universidade de São Paulo (2011). Professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e Pesquisador do CNPq desde 1991. Em 1994 criou o Grupo de Geotecnia
Ambiental/Resíduos Sólidos (GRS/UFPE), onde coordena vários projetos de pesquisa financiados por agências de fomento Estadual, Federal e Municipal, dentre eles Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (PRONEX), P&D CHESF/ANEEL e FINEP, nas áreas de Biogás, Bioenergia e Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos. Nestas áreas também atuou como consultor em vários estados brasileiros, com ênfase nos grandes aterros sanitários do País, como os de São Paulo (Bandeirantes e São João), Minas Gerais (Sabará), Bahia (Feira de Santana, Metropolitano), Ceará (Caucáia), Paraíba (João
Pessoa e Campina Grande), entre vários outros. Na área de gestão de resíduos trabalhou no diagnóstico da situação dos resíduos nos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará, Alagoas, Distrito Federal, além do projeto da lei da política de resíduos sólidos de Pernambuco. Coordenou o projeto Metrópole Estratégica da Região Metropolitana do Recife, na área de resíduos sólidos, em contrato com o Banco Mundial. No período de 2012 a 2014 coordenou o projeto “Alternativas tecnológicas para o tratamento dos resíduos sólidos urbanos no Brasil, com base na experiência da Europa, Estados Unidos e Japão”, financiado pelo BNDES, com a participação de 62 consultores do Brasil e exterior. Na área de extensão tecnológica coordenou a Rede de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental (ReCESA) na Região Nordeste, projeto vinculado ao então Ministério das Cidades e CNPq. Em 2014 elaborou o diagnóstico e proposta de gestão
dos resíduos sólidos urbanos do Distrito Federal, contrato com a UNESCO/ADASA/SLU-DF. Em 2009 recebeu o Título de Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico da Academia Brasileira de Ciências por suas contribuições científicas e técnicas para o desenvolvimento científico do Brasil. Em 2012 após conferência ministrada na Rio+20 foi convidado a integrar o Comitê de Avaliação Estratégica da ISWA (International Solid Waste Association) e em 2014 é presidente do Comitê Científico do Congresso Mundial da ISWA. Em 2015 é o ganhador do Prêmio Fundação Bunge Saneamento Básico (Resíduos Sólidos Urbanos) e em 2018 foi o ganhador do Prêmio Terzaghi da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS). Em 2019 foi escolhido para ministrar a 15a Palestra Milton Vargas da ABMS e a conferência de abertura do GeoNE/ABMS sobre o tema “Projeto Geotécnico e Controle Tecnológico
de Execução de Aterros Sanitários”. Atualmente é Professor Titular da UFPE e Coordenador do Grupo de Resíduos Sólidos da UFPE. Coordena a Rede Biogás FINEP que envolve 9 instituições brasileiras, com objetivo de ampliar o uso de biogás como alternativa de energia a partir dos resíduos sólidos urbanos. No período de 2019 até 2020 teve contrato com a UNESCO/ADASA para o diagnóstico da situação atual e intervenções necessárias no Aterro Sanitário de Brasília (DF). A partir de 2020 possui contrato com a Ecoterra Ambiental para o projeto executivo do Aterro Sanitário de Missão Velha (Consórcio Cariri – CE). Em 2021/22 fez o projeto de encerramento do Lixão de Itacaré – BA pela GIZ/Alemanha. Em 2021/23 foi contratado pelo Consórcio Terra & Promon Engenharia para o desenvolvimento dos Estudos e Projetos de
Recuperação Ambiental do Lixão do Roger, além da criação do parque socioambiental no município de João Pessoa/PB, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Prefeitura de João Pessoa. Atualmente é consultor do BID para encerramento dos Lixões de Valença e Senhor do Bonfim na Bahia., além do encerramento do Lixão de Mirueira (PE) pela UNIDO. Coordena o programa de monitoramento sustentável do aterro sanitário de Guarabira – PB e o projeto de produção de biometano com o aproveitamento dos resíduos orgânicos da CEASA – PE, financiado pelo
CNPq e pela CEASA.